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China, EUA, Rússia ou Europa, Quem Vai Pegar o Brasil?

Daremos terra em troca de bugigangas, soja por pirulitos e petróleo de graça.

Criança Chinesa

O mundo vive um período inédito, que os historiadores, na falta de nome melhor, chamarão de americocentrismo.

Tudo gira em torno dos interesses americanos. Não nos iludamos, estamos falando dos norte-americanos. Nada na Terra gira em torno dos interesses sul-americanos. Os continentes América do Sul e África devem ser pesquisados no primeiro mundo como massa de equilíbrio planetário, nada mais, para evitar piruetas desgovernadas ou mudanças na rotação da Terra. Entre suas opções atômicas, já devem ter estudado como ficaria o planeta estando todo o hemisfério sul afundado em água. No último segundo, como naqueles filmes de Hollywood, algum cientista deve ter mandado parar tudo:

- Não! Não! O planeta não aguenta...

Ufa! Foi por pouco.

Todas as ditaduras antiamericanas do mundo sofrem o combate midiático, militar ou comercial dos americanos. Todas as ditaduras pró-americanas são protegidas.

Todos os países pobres ricos em algum recurso natural vivem sob a graça das ditaduras ou democracias com partidos favoráveis aos americanos. Esses mesmo povos, ao elegerem governos opositores ou sofrerem com ditaduras antiamericanas , sofrem com a instabilidade permanente.

Devemos escolher um aliado estratégico, para sairmos dessa.

A primeira opção são os próprios norte-americanos. Seria uma declaração de rendição. Vai, leva tudo que vocês quiserem, assumam o país e não nos encham o saco. Solicitamos que preservem o carnaval e o futebol, em troca.

A segunda opção são os chineses. Daremos terra em troca de bugigangas, soja por pirulitos e petróleo de graça, como faz o Parente. Ensinais algo sobre o capitalismo e a conta fecha. Abram uma rota aérea e outra para gigantescos navios leva-e-trás. Mas não nos venham povoar. Queremos alguma identidade, quando sairmos dessa.

A terceira opção são os russos. Aí, tem que ser terceira mesmo. Os russos não confiam em ninguém e não confiarão em nós. Podem nos dar uma aula de como assegurar estabilidade social e política, em caso de invasão da comunicação americana, mas haverá de ser coisa rápida. Antes de aprendermos russo, isso aqui acaba.

A quarta opção são os europeus. Parece a solução mais inteligente, mas sem Le Pen. Somos economicamente complementares e eles, depois da bagaceira africana, já andam até falando em direitos humanos.

E têm uma vantagem: gostam de explorar à distância, o que aumenta as chances de terem dó e piedade de nós.

Um quinta opção, e não quero estragar o prazer do leitores, é uma aliança interna com os nossos governos. Antinacionalistas e entreguistas, corruptos ou elitistas, tenham a grife que tiverem, seremos a favor.

Não. Não. Melhor nos interessarmos pelos americanos. É a sina do Norte.

Vão nos pegar um dia? Que seja já.

Mas também tem a vodka.

Dúvida cruel. Não podemos errar de opressor.

Bebamos.

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